A noite nos mercados do Sudeste Asiático
Muitas cidades do Sudeste Asiático têm mercados populares que começam a funcionar no fim da tarde e seguem noite adentro com barraquinhas de todo tipo.
Eles são a principal atração noturna das pacatas cidades da região e reúnem centenas de viajantes com seus artesanatos, comidinhas e entretenimento.
O night market de Chiang Mai me pareceu um dos maiores e foi onde conseguimos as melhores barganhas :) Comprei uns lenços de seda tailandesa para dar de presente, o Guilherme aproveitou para comprar gravatas e a Leticia levou umas camisetas.
Não faltavam bugigangas, chaveiros, bolsinhas, sandálias e até aquele típico chapéu de coletor de arroz – que fez o maior sucesso com os nossos amigos australianos! rs
A barganha é prática comum e os vendedores já esperam isso do público. Então vale pedir um preço mais camarada, fazer uma contra-oferta, levar mais alguma coisinha para fazer um pacote e usar um pouquinho as suas habilidades teatrais – sempre mantendo o bom humor, é claro.
Para quem está com saudade do ocidente, há um Irish pub chamado O’Malley’s logo ali.
Foi nesse mercado que vimos o show das “lady boys”. Há um bar onde basta pegar uma mesa e pedir um drink para assistir às performances divertidas e animadas.
Na Tailândia, como em alguns países vizinhos, a troca de sexo (com cirurgia ou não) é comum e as mulheres trans fazem parte do cotidiano da sociedade, sem qualquer alarde de preconceito. Aliás, às vezes é bem difícil distinguir as moças nascidas mulheres daquelas transformadas.
Na próxima cidade que visitamos, Chiang Rai, o mercado noturno também rendeu experiências marcantes.
Diante dos bares e lojinhas de comida, a galera resolveu provar algumas das mais curiosas especialidades gastronômicas do Sudeste Asiático: insetos fritos.
O Guilherme experimentou grilos, larvas e besouros. Os grilos foram os mais fáceis, são como um aperitivo frito daqueles sem graça. O besouro, por outro lado, ele só foi até o fim porque perdeu uma aposta – mas é o mais difícil de mastigar (eca!).
Não sei ao certo se ele ficou satisfeito ou enjoado, mas depois disso ele nem jantou! Podem me acusar pela falta de espírito esportivo, mas eu fiquei fora dessa e comi uma pizza bem normalzinha hahaha
Tive a impressão de que os night markets do Laos ofereciam mais produtos artesanais, o que é legal para ter souvenirs singulares e valorizar o trabalho da comunidade.
O mercado de Luang Prabang foi o que mais me encantou, com suas lanternas e pinturas, lenços e até pantufas feitas à mão.
Chegando em Siem Reap, no Camboja, o ambiente do night market é completamente diferente, com um ar de camelódromo.
Lá o grande barato é a Pub Street – com restaurantes e muitos bares de música alta, é o ponto de encontro de todos os viajantes que chegaram até essa pequena cidade em busca das belas ruínas perdidas de Angkor Wat.
A última noitada da nossa viagem foi em um desses bares, o “Angkor What?”. Nos divertimos muito, mas os “buckets” de bebida (aqueles baldes cheios de drink, como os servidos em Vang Vieng) garantiram que os rapazes acordassem no dia seguinte como os próprios personagens do filme “Se beber, não case”!
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