Jetlag: como se adaptar ao fuso horário durante a viagem?
Quando a gente faz uma viagem para um destino que tem fuso horário muito diferente da cidade em que a gente vive, é comum sentir os reflexos do jetlag: dificuldade para dormir ou para acordar no novo horário, cansaço ao longo do dia, dificuldade de concentração e mau humor. Não é assim que a gente quer se sentir durante uma viagem, né?
O jetlag pode afetar qualquer pessoa que atravessa múltiplos fusos horários em um curto período de tempo, mas algumas pessoas sentem mais jetlag que outras. Se você sofre com a adaptação ou está planejando uma viagem para longe, veja algumas dicas para atenuar os efeitos ;)
O que é jetlag
O jetlag é um efeito que desregula o sono e a rotina do corpo quando a gente faz uma viagem transmeridional. O nosso corpo tem um relógio interno que nos indica quando permanecer acordados e quando devemos estar dormindo – tem a ver com uma série de fatores, inclusive com os hormônios liberados em cada momento do dia. O jetlag acontece quando esse relógio segue sincronizado com o horário da cidade em que estávamos antes, e ainda não se ajustou com a cidade em que estamos agora.
Quanto mais zonas a gente cruza, maior o impacto do jetlag. O período de sol mais curto ou mais longo em determinadas estações do ano também pode afetar o ritmo do corpo. Na Rússia, por exemplo, o sol se põe para lá das 10h da noite durante o verão. A gente fica exausto sem perceber que já está tarde.
Além disso, o próprio deslocamento durante viagens longas pode ser bem cansativo – carregar mala, trocar de vôo, dormir em cadeiras de avião… Tudo isso pode se somar à questão do fuso horário.
O jetlag é menor do leste para o oeste
O efeito pode variar de acordo com a direção do vôo. Para a maior parte das pessoas, é mais fácil se adaptar ao fuso horário quando a viagem é do leste para o oeste – ou seja, quando o dia é estendido, como se simplesmente você tivesse ficado acordado até mais tarde.
Voando para o leste, é mais complicado estar disposto a jantar ou a dormir quando o relógio interno diz que ainda não é hora. É como se a gente estivesse indo para a cama às 19h, o sono simplesmente não vem… No dia seguinte a gente não consegue levantar na hora que deveria, ou fica andando igual a um zumbi pela cidade! rs ?
Planeje o vôo para evitar jetlag
Quando a diferença de horário é grande, o cérebro demora alguns dias para fazer a transição. Se você vai pegar estrada dirigindo ou se tem um grande evento na cidade de destino (um evento de trabalho, um casamento, uma atividade de aventura como uma trilha ou um mergulho), tente chegar uns dias antes para ter tempo de se acostumar.
Como normalmente vôos super longos têm conexões, uma alternativa interessante é fazer um stop over (passar alguns dias na cidade em que o avião parou, antes de pegar o vôo para o destino final). Assim, você visita mais um destino, descansa do vôo e facilita a adaptação do corpo, pois a parada em um local fuso intermediário evita uma mudança muito brusca.
O que fazer antes da viagem
Tente pegar leve nos dias anteriores ao embarque, para não viajar já cansado. Se você tiver flexibilidade de horários, procure dormir um pouco mais cedo/mais tarde nos dias anteriores à viagem, de acordo com o seu destino. Mover o horário das refeições também pode ajudar a agilizar a adaptação.
Evite tomar medicamentos sem recomendação médica. Se você for fazer uma viagem muito longa (para a Oceania ou a Ásia, por exemplo), tente consultar seu médico antes da viagem para levar os remédios que forem necessários para você. Caso pretenda usar remédios para dormir, peça indicação.
O que fazer ao chegar no destino
A melhor coisa a fazer ao chegar em um novo fuso horário é buscar seguir o ritmo local. Resista à tentação de tirar cochilos no meio da tarde… A mesma coisa vale em relação à alimentação: faça um lanche leve e aguarde o horário apropriado para a próxima refeição.
Beba bastante água e evite exagerar na bebida alcoólica nos primeiros dias, pois o cérebro já tem bastante trabalho para se ajustar, regular o corpo, manter a concentração etc.
Não se esqueça do seguro viagem
Para ajudar a ficar mais tranquilo, pode ser interessante escolher um seguro viagem que cubra, além de emergências médicas, gastos com medicamentos (mediante receita médica) e outras situações que podem acontecer com vôos muito longos e cheios de conexões, como extravio de bagagem ou gastos por atraso de vôo, por exemplo.
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Você costuma sentir muito jetlag? Quais são as suas dicas para lidar?