13 piores erros na hora de comprar passagens aéreas
Acontece com todo viajante: a gente compra uma passagem na empolgação e, quando vai ver, descobre que o voo era a maior furada!
Pode ser a ansiedade para viajar, que torna difícil resistir às promoções de passagem… Ou a complicação para encaixar as agendas de vários amigos… Ou mesmo o esforço para fazer encaixar a logística e o orçamento das férias! Um detalhe que passou e a passagem que parecia um bom negócio vira um abacaxi.
Para driblar as pegadinhas mais comuns, aqui vão algumas dicas (que a gente aprendeu na prática!) para você dominar a arte de comprar passagens aéreas :)
1. Comprar um vôo longo com mil conexões
Destinos muito distantes com preços muito baixos geralmente implicam voos com várias conexões e até trocas de companhias aéreas. Verifique quantas horas (ou quantos dias!) você vai levar no trajeto, se informe se será necessário tirar algum visto de trânsito e se você precisará retirar a bagagem para fazer outro checkin em algum ponto da viagem.
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2. Fazer conexão por conta própria
Se você precisar trocar de voo em um aeroporto, dê preferência para comprar voos com conexão vendidos juntos, pois se o primeiro sofrer atraso ou cancelamento, a companhia aérea se responsabilizará pela sua alocação no vôo seguinte. Evite comprar voos separados, especialmente se forem de companhias aéreas diferentes, pois imprevistos serão por sua própria conta e risco.
3. Não calcular o tempo de conexão
Se você vai viajar para os EUA ou para a Europa, por exemplo, terá que passar pela imigração no primeiro aeroporto. Isso significa enfrentar fila, esperar a mala e despachá-la novamente no checkin do voo seguinte. Não é recomendado fazer conexão com menos de 2h entre um voo e outro – além de todo esse processo ser demorado, ainda existe o risco de atraso do primeiro voo.
4. Esquecer de verificar se a conexão exige visto
Mesmo que você não saia do aeroporto, alguns países exigem visto de trânsito para quem faz conexão. É o caso de voos para o Canadá que passam pelos EUA, ou voos para a Ásia que passam por Dubai, por exemplo.
Veja que países exigem vistos para brasileiros
Como tirar o visto de trânsito pela Emirates se seu voo for por Dubai
5. Não observar conexões que exigem troca de aeroporto
Talvez você já tenha visto passagens da sua cidade para São Paulo, e de São Paulo para o destino final, em que um voo chega por Congonhas e o outro parte de Guarulhos. Isso é um inconveniente que pode acontecer em várias cidades do mundo (Paris, Londres…) e, dependendo do horário ou da distância, pode ser uma dor de cabeça cruzar a cidade para fazer conexão!
6. Ir parar em um aeroporto secundário em outra cidade
Muitos voos low cost usam aeroportos secundários em cidades próximas ao destino anunciado – por exemplo: voos para Veneza que desembarcam em Bergamo, ou voos para Paris que param no aeroporto Beauvais. Pesquise o nome do aeroporto e faça as contas se o preço e o tempo do deslocamento até o destino final realmente compensam.
Nossa viagem para Bergamo, quando queríamos ir para Milão
7. Viajar em um período ruim para aquele destino
Promoções irresistíveis exigem decisão rápida, mas tente conferir se a época do ano é adequada para viajar para o tal destino – pois viagens na baixa temporada podem ter inconvenientes… Você pode até optar por conhecer o Caribe no período de furacões, mas é melhor que essa seja uma escolha consciente, em vez de ser pego de surpresa, certo?
8. Não considerar a opção de viajar de trem
Se for voar entre duas cidades que são conectadas por linhas de trem, considere essa opção. As estações de trem costumam ser mais próximas do centro (e dos hotéis) e não exigem checkin com tanta antecedência – pode ser uma boa alternativa ao avião.
9. Fazer economia que não compensa
Várias ferramentas permitem buscas em datas flexíveis – às vezes viajar 1 ou 2 dias antes ou depois da data planejada pode fazer muita diferença no preço da passagem. Se a mudança de datas encurtar a sua viagem, avalie se realmente faz sentido sacrificar seus dias de viagem no destino. Se a mudança de datas aumentar o período da sua viagem, não se esqueça de conferir o preço do hotel e outras variáveis para ver se a economia realmente vale a pena.
10. Deixar para comprar a passagem de última hora
Há alguns anos existia o mito das “ofertas de último minuto”, mas atualmente tem sido mal negócio deixar para comprar a passagem de última hora, pois os preços sobem muito! De acordo com as estatísticas do site Melhores Destinos, as promoções de passagens internacionais para a alta temporada ocorrem com mais frequência entre 120 e 60 dias antes da data do voo.
11. Não observar a franquia de bagagem
Voos intercontinentais (por exemplo, do Rio para Paris) permitem levar malas maiores – mas depois, se você for de Paris para Barcelona em outro voo, terá que pagar pela diferença de tamanho da bagagem. O ideal é planejar o tamanho da sua mala pelo trecho de menor franquia.
Nas companhias low cost, algumas tarifas não incluem a bagagem – cada mala tem que ser paga à parte. E a taxa por excesso de peso pode sair super cara!
Como fazer as malas: as melhores (e as piores) dicas!
12. Comprar voos em horário inconveniente
Voos que partem ou chegam no meio da madrugada podem gerar alguns inconvenientes se você estará num aeroporto de pequeno porte… Nesses horários há menos opção de transporte para ir/voltar da cidade, nem todo aeroporto tem serviços e lojas 24h… E você chega exausto e não aproveita o dia seguinte. Se esse for o caso, se organize direitinho para passar a noite em um hotel próximo ao aeroporto e/ou conferir se tem Uber ou serviço de motorista.
13. Resolver descer na cidade de conexão e ignorar o voo final
Quando surge uma promoção para um destino menos procurado, mas o voo faz conexão em uma cidade interessante, muita gente cogita comprar a passagem e descer na conexão, sem pegar o segundo voo. Os principais riscos dessa estratégia são a sua mala ir para o destino final sem você, ou o seu voo de volta ser cancelado! Não faça isso sem antes verificar com a companhia aérea se é possível.
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Bônus: documentos para a migração
Encontrou uma passagem legal e já está contando os dias para a viagem? Agora é hora de fazer aquela checklist para conferir se todos os documentos estão OK para apresentar na migração ao chegar no destino, a começar pelo passaporte válido por pelo menos 6 meses a partir da data prevista para a volta e o visto para o país que você vai visitar, claro.
É importante levar a passagem de retorno, o comprovante de hospedagem e de câmbio (ou algo que comprove que você tem dinheiro para se manter durante o período da viagem), e o certificado do seguro viagem (que é obrigatório na Europa e em outros destinos, e pode oferecer cobertura caso você tenha imprevistos como cancelamento de voos).
O que você precisa saber para viajar pela Rússia
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