Paris sem andar de metrô
O metrô de Paris é muito prático, mas para mim a melhor forma de locomoção na capital francesa é a bicicleta! Eles têm um sistema de bike sharing muito eficaz e bem espalhado na cidade.
É só fazer o cadastro em uma das estações e começar a usar. É um meio de transporte divertido, saudável e muito agradável.
Paris é cheia de ciclovias, mas se a área não tiver uma ciclovia separada anda-se na rua mesmo ou nas faixas exclusivas para ônibus e bikes.
O valor que você paga pelo passe diário ou semanal é bem barato, mas o que muita gente não percebe é que além disso a bike é tarifada por tempo de uso. Os 30 primeiros minutos são de graça, mas depois disso os valores vão se multiplicando bem rápido.
O ideal é fazer jornadas curtas ou, se precisar fazer algum trajeto longo, programar algumas paradas no caminho. Você deixa a bicicleta em alguma estação antes de completar meia hora, e dali a 3 minutinhos já pode tirar ela de novo para completar a jornada.
Se for usar muito o metrô, a melhor opção é comprar um passe com número x de dias ou o carnet de 10 tickets, que sai bem mais barato do que comprar cada ticket unitariamente.
Você pode ver outras dicas sobre passes de Paris no post “City pass vale a pena?”, para entender como funcionam os cartões Navigo Découverte e Paris Visite.
A rede de transporte público em Paris é complexa, com muitas linhas de metrô e trem (chamado de RER, Rede Expressa Regional). Tem gente que se perde nos mapas, mas com um pouco de paciência fica fácil se localizar.
Um artifício que pode ajudar bastante é o site RATP e os aplicativos com os mapas para celular, em que você coloca o ponto de partida e de chegada e ele dá algumas opções de trajeto. É muito útil para se programar e saber quanto tempo o trajeto demora.
Atenção com os horários do ultimo trem! O metrô fecha muito cedo (o que é curioso em uma das maiores metrópoles do mundo), e depois disso só os ônibus do serviço “noctilien” funcionam na cidade, com um mapa bem bizarro. Se sabe que vai voltar tarde, vale pesquisar algumas estações do noctilien por perto ou levar dinheiro para pegar um taxi (ou aproveitar as bikes!)
É bem incomum, em Paris, pegar um taxi no meio da rua. Lá existem vários pontos de taxi espalhados pela cidade, com uma placa e uma caixa com um telefone.
Normalmente há taxis disponíveis, mas em horário de pico ou de pouco movimento você pode pegar esse telefone e ligar para outros pontos (deve ter uma lista de telefones lá). Para ser sincero, eu andava muito pouco de taxi e sempre tive a sorte de encontrar um no ponto quando estava na rua.
A alternativa é ligar direto para as empresas de taxi e pedir um no seu endereço. A companhia que eu usava era a G7, que inclusive oferecia agendamento pela internet ou por um aplicativo no celular, bem mais prático.
É só observar os carros lá que você vê o nome de outras companhias e o telefone delas. Os preços são diferentes de acordo com o horário do dia, é mais caro aos domingos e há taxas extras se você leva malas ou uma quarta pessoa no carro.
Para ficar por dentro de tudo a respeito dos taxis e das tarifas, veja o site Taxi Paris. Uma pegadinha quando você liga ou pede o taxi pela internet é que eles começam a cobrar quando recebem sua ligação, o que significa que se o motorista estiver longe, quando você pegar o taxi pode ser que já tenha mais de 10 euros no taxímetro, é sempre uma surpresa…