Viagem sem dor de cabeça: pacotes de viagem, hotéis e seguro
Se ao longo do ano a vontade de viajar já é grande, na alta temporada, a euforia toma conta. É aquela correria para conseguir organizar tudo e visitar aquele destino tão sonhado, fechar pacotes de viagem e finalmente ter o descanso merecido.
Para a viagem não sair do prumo e ser tudo aquilo que você esperava, é preciso ter alguns cuidados na hora do planejamento. Aqui a gente vai explicar como saber se você está contratando agências de viagens confiáveis e dar algumas dicas pra você checar antes de assinar contratos de turismo, hotéis e compras no exterior.
Antes de mais nada, se a intenção é ir para o exterior, é importante verificar se o país exige visto de turismo para brasileiros, e quais são os procedimentos. Dependendo do tempo de emissão, isso poderá impactar na escolha do seu destino.
Atenção aos pacotes turísticos
Caso a ideia seja reservar um pacote de uma agência de turismo, é importante ler os termos do contrato e tirar todas as dúvidas com seu agente de viagem, para conhecer os seus direitos e evitar surpresas.
Observe, especialmente, os detalhes referentes ao cancelamento de última hora e as ressalvas feitas pela empresa na seleção das companhia aéreas e hotéis.
Temos sempre que prestar muita atenção a todas aquelas observações que geralmente são feitas em letras miúdas nas propagandas.
Para ter certeza de que as empresas contratadas para os passeios e outros serviços são de confiança, uma dica é realizar uma busca rápida no site do Tribunal de Justiça do Estado. Desta forma, é possível verificar se existem muitos processos abertos contra elas e ter uma ideia geral da satisfação dos consumidores.
Também é válido consultar o Procon de seu estado para verificar se a empresa a ser contratada já foi objeto de queixas por violação de direitos do consumidor.
Na hora de escolher o hotel, veja não apenas o website oficial, mas também os comentários deixados por hóspedes recentes (o Booking é ótimo para isso).
Tanto para os hotéis quanto para os passeios, não deixe de conferir quais reservas já foram pagas no pacote e quais foram apenas agendadas, para programar seu orçamento corretamente e não ser surpreendido.
Seguro de saúde e kit de remédios
Chegando perto da viagem, é bom consultar um médico e pedir que ele receite um kit de remédios de emergência, para dor de garganta, dor de barriga e essas reações que o organismo pode ter quando mudamos drasticamente de rotina e de clima.
Pergunte também sobre as vacinas necessárias – alguns países exigem o certificado internacional de vacinação contra a febra amarela, emitido pela ANVISA.
Busque as opções de seguro de viagem e leia com atenção as condições da apólice. Muitas vezes a assistência médica do seguro não funciona como o plano de saúde nacional, em que basta apresentar o cartão para obter atendimento médico.
O mais comum é que ofereçam reembolso de despesas – isso quer dizer que você deve providenciar o atendimento médico, pagar a conta, e só depois dar entrada com os recibos para acionar a seguradora.
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Compras no exterior
Se você pretende fazer compras no exterior, tenha em mente a cota de isenção de tributos no valor de US$ 500,00 (ou o equivalente em outras moedas) para quem chega ao Brasil por via aérea e marítima e de US$ 300,00 paras as vias terrestre, fluvial e lacustre.
Isso quer dizer que toda compra acima destes valores poderá ser taxada com impostos de 50% sobre o preço da nota fiscal. Veja os detalhes no site da Receita Federal e faça as contas para não ter prejuízo.
Com as recentes alterações na legislação tributária, o turista brasileiro também precisa atentar para a forma como irá manusear a moeda estrangeira em sua viagem.
Se, antigamente, bastava evitar os gastos no cartão de crédito para fugir da alíquota de 6,38% de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e da flutuação cambial até o fechamento da fatura, agora até os cartões pré-pagos como o Visa Travel Money e o Mastercard Cash Passport passaram a ter a mesma tributação.
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Nem mesmo os ultrapassados travel cheques e os saques da conta corrente em caixas eletrônicos escaparam do aumento do IOF. Assim, a utilização de moeda em espécie voltou a ser uma boa opção, já que o imposto permaneceu na faixa dos 0,38% para a compra de “dinheiro vivo”. Contudo, fique atento com a segurança e o limite total para o porte de valores permitido pelo Brasil e pelo país de destino.
Equipamentos eletrônicos
Se você não consegue se desgrudar dos seus gadgets ou, por motivos de trabalho, não pode deixar de checar os últimos e-mails, é útil levar as notas fiscais para comprovar que os eletrônicos não foram comprados durante a viagem e, portanto, não devem contar naquele limite do imposto.
Também é importante estar atento aos padrões de tomada e as voltagens de cada país que irá visitar. Desta forma, evita-se contratempo com a perda de algum equipamento ou a busca por plugues para adaptar.
O ideal é comprar adaptador universal que possa te atender nesta e nas futuras viagens. Por mais estranho que pareça, há adaptadores com muitas opções de entrada mas que não alternam entre 110 e 220 volts – fique de olho na hora de comprar, pois isso é importante para evitar queimar o aparelho em países de diferentes voltagens.
Tudo pronto? Agora você já pode fazer as malas, viajar tranquilo e aproveitar o que há de melhor nos grandes destinos do mundo. Boa viagem!
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