Chicago de bicicleta: o que fazer em um fim de semana
Considerada uma das melhores cidades dos EUA para andar de bicicleta, Chicago tem atualmente mais de 300 km de pistas protegidas e compartilhadas na rua, além de inúmeros estacionamentos para bicicletas espalhados pela cidade. É o destino perfeito para ser explorado sobre duas rodas.
Quando viajei para Chicago, tinha somente um fim de semana para conhecer a cidade. Aproveitei que a temperatura estava super agradável no mês de junho e segui a dica de um amigo: aluguei uma bike para rodar Chicago conhecendo todos os pontos turísticos.
O passeio começou no Millennium Park, onde aluguei uma bicicleta no Divvy, um daqueles sistemas de compartilhamento de bicicletas que existem em várias cidades do mundo, como o Rio de Janeiro e Paris.
Para usar as bikes, tem que fazer um registro prévio no site ou no app do Divvy. A diária custa US$ 9,95 mas você não pode ficar com a mesma bicicleta o dia inteiro: os períodos são de meia hora – então, a cada 30 minutos, a bicicleta tem que ser trocada em um dos 580 postos da cidade.
Silver bean: ícone de Chicago
O Millennium Park é famoso pela escultura do “feijão prateado”, cujo o nome oficial é Cloud Gate, desenhado pelo artista Anish Kapoor (que também tem uma obra grande em frente ao Guggenheim de Bilbao, lembra?).
Outra atração do parque é a Crown Fountain, que consiste em duas grandes torres de LED que servem de fonte para os rostos que são projetados na tela, com água saindo de suas bocas!
Também vale ver o Pritzker Pavilion, projetado por Frank Gehry, que no verão vira palco para grandes concertos ao ar livre e atrações musicais.
O passeio continua em direção ao Arts Institute of Chicago, com uma das coleções de arte mais abrangentes do mundo, agradando aos mais diferentes amantes da arte.
É nesse museu que acontecem algumas das grandes cenas do filme Curtindo a Vida Adoidado :) Logo depois de passar umas boas horas no museu, resolvi acelerar o ritmo e pegar a bike até a Willis Tower, um dos edifícios mais altos das Américas.
A boa é pegar o elevador e ir até o 103º andar par explorar o Skydeck, um observatório que dá uma visão de 360 graus da cidade e possui um piso de vidro, “The Ledge”, emocionante até para quem não tem medo de altura como eu. A sensação é de estar flutuando sobre a cidade!
De bicicleta até o Lago Michigan
Depois foi a vez de seguir em direção ao Lago Michigan pelo Chicago River, passando pela Trump Tower, os edifícios Marina City e pelas famosas pontes móveis do centro da cidade, parte vital da história de Chicago.
Chegando ao Navy Pier, aproveitei para almoçar no Bubba Gump Shrimp Co., um dos restaurantes mais clichês dos Estados Unidos, mas que eu amo!
O píer tem história – construído em 1916, foi usado durante a Segunda Guerra como um cais para a Marinha Americana, depois passou a ser a casa da Universidade de Chicago e finalmente, em 1990, foi modelado para ser uma área de lazer para os moradores da cidade e para os turistas.
Vale andar na roda gigante, fazer compras e comer guloseimas como a pipoca mais famosa da cidade: Garrett Popcorn.
A última parada do passeio foi a Oak Street Beach, que apesar de estar em um lago, é considerada uma praia pelos moradores da cidade. Nela há várias quadras de vôlei de praia, mulheres de biquíni pegando sol e famílias reunidas para aproveitar o fim de semana.
Aproveitei para relaxar e apreciar a vista do Lago Michigan, longe do agito da cidade. Logo depois de devolver a minha bike, voltei para o hotel e me arrumei para terminar o dia em uma das pizzarias mais conceituadas da cidade: Giordano’s Pizza. Nada como uma pizza recheada para recuperar as calorias gastas com as pedaladas!